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domingo, 12 de dezembro de 2010

O Soldadinho de Chumbo Hans Christian Andersen

"Era uma vez um menino que tinha muitíssimos brinquedos. Guardava todos no seu quarto e, durante o dia, passava horas e horas felizes brincando com eles. Um dos seus brinquedos preferidos era o de fazer a guerra com seus soldadinhos de chumbo. Colocava-os uns de frente para os outros e começava a batalha. Quando os ganhou de presente, se deu conta de que a um deles lhe faltava uma perna por causa de um defeito de fabricação.
Não obstante, enquanto jogava, colocava sempre o soldado mutilado na primeira linha, diante de todos, incentivando-o a ser o mais valente. Mas o menino não sabia que os seus brinquedos durante a noite adquiriam vida e falavam entre eles, e, às vezes, ao colocar ordenadamente os soldados, colocava por descuido o soldadinho mutilado entre os outros brinquedos.
E foi assim que um dia o soldadinho pôde conhecer uma gentil bailarina, também de chumbo. Entre os dois se estabeleceu uma corrente de simpatia e, pouco a pouco, quase sem se dar conta, o soldadinho se apaixonou por ela. As noites continuavam rapidamente, uma atrás da outra, e o soldadinho apaixonado não encontrava nunca o momento oportuno para declarar seu amor. Quando o menino o deixava no meio dos outros soldados em uma batalha, torcia para que a bailarina se desse conta de sua coragem. Quando ela lhe perguntava se tinha tido medo, ele lhe respondia com veemência que não.
Mas os olhares insistentes e os suspiros do soldadinho não passaram despercebidos pelo diabinho que estava trancado em uma caixa de surpresas. Cada vez que, por um passe de mágica, a caixa se abria à meia-noite, um dedo ameaçador apontava para o pobre soldadinho.
Finalmente, uma noite, o diabo explodiu:
— Ei, você! Deixe de olhar para a bailarina!

O pobre soldadinho se ruborizou, mas a bailarina, muito gentil, o consolou:
— Não lhe dê ouvidos, é um invejoso. Eu estou muito feliz por falar com você. E disse isso ruborizando-se.
Pobres estatuazinhas de chumbo, tão tímidas, que não se atrevem a confessar seu mútuo amor!
Mas um dia foram separados, quando o menino colocou o soldadinho no batente de uma janela.
— Fique aqui e vigie para que não entre nenhum inimigo, porque mesmo que você seja manco, bem que pode servir para sentinela.
O menino logo colocou os outros soldadinhos em cima de uma mesa para brincar.
Passavam os dias e o soldadinho de chumbo não era deslocado do seu posto de guarda.
Uma tarde começou de repente uma tormenta, e um forte vento sacudiu a janela, batendo na figurinha de chumbo, que se precipitou no chão. Ao cair do batente, com a cabeça para baixo, a baioneta do fuzil se cravou no chão. O vento e a chuva continuavam. Uma tempestade de verdade! A água, que caía a cântaros, logo formou amplas poças e pequenos riachos que escapavam pelo esgoto. Um grupo de garotos esperava que a chuva diminuísse, cobertos na porta de uma escola próxima. Quando a chuva parou, começaram a correr em direção às suas casas, evitando pôr os pés nas poças de lama maiores. Dois garotos se refugiaram das últimas gotas que escorriam dos telhados, caminhando muito próximos às paredes dos edifícios.
Foi assim que viram o soldadinho de chumbo enterrado no chão, encharcado de água.
— Que pena que só tenha uma perna! Se não, eu o levaria para casa — disse um deles.
— Vamos levá-lo assim mesmo, para algo servirá — disse o outro, e o colocou em um dos bolsos.
No outro lado da rua descia um riachinho, que transportava um barquinho de papel que chegou até ali, não se sabe como.
— Colocamo-lo em cima e parecerá um marinheiro! — disse o pequeno que o havia recolhido.
E foi assim que o soldadinho de chumbo se transformou em um navegante. A água vertiginosa do riachinho era engolida pelo esgoto, que acabou engolindo também o barquinho. No canal subterrâneo o nível das águas turvas era alto.
Enormes ratazanas, cujos dentes rangiam, viram como passava diante delas o insólito marinheiro em cima do barquinho afundando. Mas não seriam umas míseras ratazanas que iriam assustá-lo, a ele que havia enfrentado tantos e tantos perigos em suas batalhas!
O esgoto desembocava no rio, até que o barquinho chegou ao final e afundou, sem solução, empurrado por redemoinhos turbulentos.
Depois do naufrágio, o soldadinho de chumbo acreditou que seu fim estava próximo, ao submergir-se nas profundezas das águas. Milhares de pensamentos passaram, então, pela sua mente, mas havia sobretudo um que o angustiava mais que nenhum outro: era o de não voltar a ver jamais a sua bailarina...
Logo, uma boca imensa o engoliu para mudar seu destino. O soldadinho se encontrou no escuro estômago de um enorme peixe, que avançou vorazmente sobre ele, atraído pelas cores brilhantes do seu uniforme.
Sem dúvida, o peixe não teve tempo de ter problemas de digestão com uma comida tão pesada, já que em pouco tempo foi preso pela rede que um pescador havia jogado ao rio.
Pouco depois acabou agonizando em uma cesta de compra, junto com outros peixes tão infelizes como ele. Acontece que a cozinheira da casa na qual havia estado o soldadinho chegou ao mercado para comprar peixe.
— Esse exemplar parece apropriado para os convidados desta noite — disse a mulher, contemplando o peixe exposto em cima de um balcão.
O peixe acabou na cozinha, e, quando a cozinheira o abriu para limpá-lo, ficou surpresa com o soldadinho em suas mãos.
— Mas esse é um dos soldadinhos de...! — gritou, e foi em busca do menino para contar-lhe onde e como havia encontrado seu soldadinho de chumbo que estava sem uma perna.
— Sim, é o meu! — exclamou espantado o menino ao reconhecer o soldadinho mutilado que havia perdido.
— Quem sabe como chegou até a barriga deste peixe! Coitadinho, quantas aventuras haverá passado desde que caiu da janela! — e o colocou na estante da chaminé onde sua irmãzinha havia colocado a bailarina.
Um milagre havia reunido de novo os dois apaixonados. Felizes de estarem outra vez juntos, durante a noite contavam o que havia acontecido desde a sua separação.
Mas o destino lhes reservava outra surpresa ruim: um vendaval levantou a cortina da janela, e, batendo na bailarina, derrubou-a na lareira.
O soldadinho de chumbo, assustado, viu como sua companheira caía. Sabia que o fogo estava aceso porque notava seu calor. Desesperado, se sentia incapaz de salvá-la.
Que grande inimigo é o fogo, que pode fundir umas estatuazinhas de chumbo como nós! Balançando-se com sua única perna, tratou de mover o pedestal que o sustentava. Depois de muito esforço, acabou finalmente caindo também ao fogo. Juntos dessa vez pela desgraça, voltaram a estar perto um do outro, tão perto que o chumbo de suas pequenas pernas, envolto em chamas, começou a fundir-se.
O chumbo da perna de um se misturou com o do outro, e o metal adquiriu surpreendentemente a forma de um coração.
Seus corpinhos estavam a ponto de fundir-se, quando coincidiu passar por ali o menino. Ao ver as duas estatuazinhas entre as chamas, empurrou-as com o pé longe do fogo. Desde então, o soldadinho e a bailarina estiveram sempre juntos, tal como o destino os havia unido: sobre apenas uma perna em forma de coração."

DESENHOS DE NATAL PARA COLORIR





FELIZ NATAL!!

Quisera Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes os nomes de todos os meus amigos.

Os antigos e os mais recentes. Aqueles que vejo a cada dia e os que raramente encontro.

Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram. Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles a quem conheço apenas as aparências.

Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos que já passaram por minha vida.

Uma árvore de raiz muito profunda para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade seja um aumento de repouso nas
lutas da vida.

Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver juntos o amor.

Autor não mencionado



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

20/11 - Dia da Consciência Negra e o herói chamado Zumbi



Zumbi líder do quilombo dos Palmares
Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado herói da resistência anti-escravagista. Pesquisas e estudos indicam que nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de Português e Latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. "Zumbi" significa: a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.
O nome Palmares foi dado pelos portugueses, devido ao grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga, ao sul da capitania de Pernambuco, hoje estado de Alagoas. Os que lá viviam chamavam o quilombo de Angola Janga (Angola Pequena). Palmares constituiu-se como abrigo não só de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços extorquidos pelo colonizador. Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.
O Quilombo dos Palmares existiu por um período de quase cem anos, entre 1600 e 1695. No Quilombo de Palmares (o maior em extensão), viviam cerca de vinte mil habitantes. Nos engenhos e senzalas, Palmares era parecido com a Terra Prometida, e Zumbi, era tido como eterno e imortal, e era reconhecido como um protetor leal e corajoso. Zumbi era um extraordinário e talentoso dirigente militar. Explorava com inteligência as peculiaridades da região. No Quilombo de Palmares plantavam-se frutas, milho, mandioca, feijão, cana, legumes, batatas. Em meados do século XVII, calculavam-se cerca de onze povoados. A capital, era Macaco, na Serra da Barriga.
A Domingos Jorge Velho, um bandeirante paulista, vulto de triste lembrança da história do Brasil, foi atribuído a tarefa de destruir Palmares. Para o domínio colonial, aniquilar Palmares era mais que um imperativo atribuído, era uma questão de honra. Em 1694, com uma legião de 9.000 homens, armados com canhões, Domingos Jorge Velho começou a empreitada que levaria à derrota de Macaco, principal povoado de Palmares. Segundo Paiva de Oliveira, Zumbi foi localizado no dia 20 de novembro de 1695, vítima da traição de Antônio Soares. “O corpo perfurado por balas e punhaladas foi levado a Porto Calvo. A sua cabeça foi decepada e remetida para Recife onde, foi coberta por sal fino e espetada em um poste até ser consumida pelo tempo”.
O Quilombo dos Palmares foi defendido no século XVII durante anos por Zumbi contra as expedições militares que pretendiam trazer os negros fugidos novamente para a escravidão. O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.
A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.
Amélia Hamze
Profª da FEB/CETEC
ISEB/FISO-Barretos
ahamze@uol.com.br

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

15 de novembro

HISTÓRIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL( 15 DE NOVEMBRO DE 1889 )
História da Proclamação da República, crise da monarquia, governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca,
Movimento Republicano, fim da monarquia brasileira, dia 15 de novembro
república
Marechal Deodoro da Fonseca - Proclamação da República - 15 de Novembro de 1889
Introdução
No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Crise da Monarquia
A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:
  • Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;
  • Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
  • A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;
  • Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.
A Proclamação da República
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
 Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Nossa Rua Tem Um Problema

 
 
 
 
 
 
 
Nossa Rua Tem Um Problema - 10a Edição - Editora Atica
Autor: Ricardo Azevedo
Um livro diferente, que mostra, em forma de diário, como meninas e meninos podem ver o mundo de formas diversas. Trata das relações de poder entre adultos e crianças, a questão da autonomia infantil e do convívio com as diferenças. São dois diários: o de Clarabel e o de Zuza, que contam os mesmos fatos acontecidos no dia-a-dia dos moradores da rua, vistos de pontos de vista diferente. É bom, pois a criança aprende que nem sempre interpretamos as atitudes dos outros corretamente. Adequado para crianças de 8 a 10 anos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Halloween

De origem inglesa, o dia das bruxas ou halloween é uma festa popularmente conhecida nos Estados Unidos, Canadá e Irlanda, caracterizando as crenças culturais dessas regiões. Sua data específica é o dia 31 de outubro.
Nesta festa as crianças se fantasiam de bruxos, monstros de desenhos animados, animais, lobisomem, vampiro, fantasmas e outros relacionados ao tema, para irem de porta em porta, pedindo doces, numa indagação bem conhecida: “travessuras ou gostosuras (trick or treat?)”.

Crianças de porta em porta ganham doces
As famílias dessas localidades se abastecem com doces ou guloseimas para presentear as crianças, numa festa bem alegre e divertida.
No Brasil o Halloween vem se difundindo através das escolas que promovem cursos de inglês, os professores organizam uma festa na qual os alunos também devem se caracterizar. É muito interessante, pois se torna um momento de exercitar o vocabulário da língua inglesa.
As escolas regulares também estão aderindo à tradição para mostrarem aos alunos um pouco da cultura inglesa, bem como proporcionar um momento de conversação na língua estudada, fazendo com que os alunos pratiquem e fixem os conteúdos abordados de uma forma descontraída.

Símbolos do Halloween
As cores utilizadas no Halloween são:- o alaranjado: a cor que dá energia e força, representando a vitalidade;
- o roxo: a cor que representa ritual de magia;
- o preto: cor dos magos, bruxas, feiticeiras e outros do gênero.
Os principais objetos e personagens também têm seus significados:- a aranha: simboliza o destino, a capacidade de seguir em frente;
- as moedas recolhidas nos lugares dos doces: devem ser doadas para pessoas carentes;
- a abóbora: representa a sabedoria;
- a vela: para espantar os maus espíritos;
- os morcegos: a sensibilidade, por não enxergarem

sábado, 16 de outubro de 2010

O dia da criança no mundo

 A comemoração do dia da criança no Brasil nasceu da idéia do deputado federal Galdino do Valle Filho, na década de 20, onde foi escolhido o dia 12 de outubro para comemorar a data.

Porém, em 1960, a fábrica de brinquedos Estrela fez uma promoção junto com a Johnson & Johnson, para lançar a semana do bebê robusto, onde cobriu suas metas de vendas de brinquedos e, a partir daí passou-se a comemorar o dia das crianças com muitos presentes.
Mas essa comemoração não é feita mundialmente, na mesma data.
A maioria dos países faz a comemoração segundo a ONU - Organização das Nações Unidas, tendo como o dia de todas as crianças do mundo o dia 20 de novembro, data marcada pela aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças, onde todas elas, independente de raça, credo, cor ou sexo têm direito a receber afeto, amor, compreensão, alimentação, cuidados com a saúde, educação gratuita e contra toda forma de exploração das mesmas.

Diversidade cultural – as diferentes comemorações
Na Índia a comemoração acontece em 14 de novembro, aniversário de Jawaharlal Nehru, primeiro-ministro da Índia, quando ela se tornou independente do Reino Unido.
Em Portugal e Moçambique no dia 1º de junho.
Na Nova Zelândia, o Dia da Criança é sempre o último domingo de outubro. A cada ano, as crianças escolhem um animal nativo do país para homenagear.
No Japão a comemoração possui algumas curiosidades. Para os meninos a data se dá no dia 05 de maio, o Tango no Sekku (Dia dos Meninos). Nessa data, as famílias exibem capacetes de guerra tradicionais, para que as crianças cresçam fortes e saudáveis. Come-se bolo de arroz recheado de feijões vermelhos e enrolado em folhas de carvalho e bolo de arroz enrolado com folhas de bambu. Já para as meninas, a comemoração é feita no dia 03 de março através das tradicionais festas das bonecas, conhecidas como "Hina Matsuri". As famílias com filhas, organizam exposições de bonecas, que representam a antiga corte imperial.

A Menina dos Brincos de Ouro

Uma Mãe, que era muito má (severa e rude) para os filhos, deu de presente a sua filhinha um par de brincos de de ouro.
Quando a menina ia à fonte buscar água e tomar banho, costumava tirar os brincos e botá-los em cima de uma pedra.
Um dia ela foi à fonte, tomou banho, encheu o pote e voltou para casa, esquecendo-se dos brincos.
Chegando em casa, deu por falta deles e com medo da mãe brigar com ela e castigá-la correu à fonte para buscar os brincos.
Chegando lá, encontrou um velho muito feio que a agarrou, botou-a nas costas e levou consigo.
O velho pegou a menina, meteu ela dentro de um surrão (um saco de couro), coseu o surrão e disse à menina que ia sair com ela de porta em porta para ganhar a vida e que, quando ele ordenasse, ela cantasse dentro do surrão senão ele bateria com o bordão (vara).

Em todo lugar que chegava, botava o surrão no chão e dizia:
Canta, canta meu surrão,
Senão te meto este bordão.
E o surrão cantava:
Neste surrão me meteram,
Neste surrão hei de morrer,
Por causa de uns brincos de ouro
Que na fonte eu deixei.
Todo mundo ficava admirado e dava dinheiro ao velho.
Quando foi um dia, ele chegou à casa da mãe da menina que reconheceu logo a voz da filha. Então convidaram Ele para comer e beber e, como já era tarde, insistiram muito com ele para dormir.
De noite, já bêbado, ele ferrou num sono muito pesado.

As moças foram, abriram o surrão e tiraram a menina que já estava muito fraca, quase para morrer. Em lugar da menina, encheram o surrão de excrementos.
No dia seguinte, o velho acordou, pegou no surrão, botou às costas e foi-se embora. Adiante em uma casa, perguntou se queriam ouvir um surrão cantar. Botou o surrão no chão e disse:
Canta,canta meu surrão,
Senão te meto este bordão.
Nada. O surrão calado. Repetiu ainda. Nada.
Então o velho meteu o cecete no surrão que se arrebentou todo e lhe mostrou a peça que as moças tinham pregado.
F I M
Nota: Conto popular na Bahia e Maranhão. Trazido pelos escravos africanos. No original africano os personagens eram animais.
Fonte: sitededicas.uol.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

25/9 Dia Nacional do trânsito

25/9    Dia Nacional do trânsito
É grande o número de acidentes de trânsito no Brasil. Geralmente eles acontecem porque os motoristas dirigem em alta velocidade, sem respeitar a sinalização e, em muitos casos, dirigem após ingerir bebida alcoólica. Muitos desses acidentes levam pessoas à morte ou a ficarem com graves problemas de saúde.
O que fazer? Para evitar acidentes o motorista deve conhecer e respeitar as leis do trânsito e dirigir sempre com muito cuidado. Mas os pedestres também podem ajudar, atravessando a rua somente quando o sinal estiver fechado para os carros, por exemplo.
Para transportar crianças no carro é preciso tomar alguns cuidados. As que tiverem menos de 10 anos de idade devem ficar no banco de trás, usando cinto de segurança ou sentadas em cadeirinhas apropriadas. E tem mais:
  • Bebês nunca devem viajar no colo, mesmo se forem recém-nascidos.
  • As crianças com até um ano de idade devem ficar em cadeirinhas fixadas de costas para o motorista ou carona. Depois dessa idade, a cadeirinha pode ficar na posição normal.
  • Quando a criança não couber mais na cadeirinha, ela deve sentar no próprio banco do veículo, presa pelo cinto de segurança.

QUEM FOI ESOPO?

Fabulista grego, nascido pelo ano de 620 a. C. Ignora-se o lugar de seu nascimento; alguns dizem ter sido Samos ou Sardes, enquanto Aristófanes o supôs filho de Atenas. Segundo o historiador Heródoto, Esopo teria nascido na Frígia e trabalhava como escravo numa casa. há ainda alguns detalhes atribuídos à biografia de Esopo, cuja veracidade não se pode comprovar: seria corcunda e gago, protegido do rei Creso.
Esopo teria sido condenado à morte depois de uma falsa acusação de sacrilégio, ou talvez porque os habitantes de Delfos estivessem irritados com suas zombarias, ou ainda porque suspeitassem de que Esopo teria a intenção de ficar com o dinheiro que Creso lhes tinha destinado.
Esopo não deixou nada escrito: as fábulas que lhe são atribuídas pela tradição foram recolhidas pela primeira vez por Demétrio de Falera, por volta de 325 a.C.
Antes do advento da impressão, as fábulas de Esopo eram ilustradas em louça, em manuscritos e até em tecidos.
Discute-se a sua existência real, assim como acontece com Homero. Levanta-se a possibilidade de sua obra ser uma compilação de fábulas ditadas pela sabedoria popular da antiga Grécia. Seja lá como for, o realmente importante é a imortalidade da obra a ele atribuída.

Algumas possíveis imagens de Esopo

Esopo (Possível Imagem)
Esopo (Possível Imagem de Esopo)
Esopo

O Leão e os Três Touros
Três touros pastavam juntos e tranquilos desde longa data.
Um Leão, escondido no mato, os espreitava na esperança de fazer deles seu jantar, mas, estava receoso de atacá-los enquanto estivessem juntos.
Finalmente, por meio de ardilosos e traiçoeiros discursos ele conseguiu separá-los. E tão logo eles pastavam sozinhos atacou-os sem medo, e, devorou-os um após o outro à sua própria vontade.
Autor: Esopo

Moral da História: União é força.




domingo, 19 de setembro de 2010

CECÍLIA MEIRELES

 
Cecília Meireles
 (1901- 1964) 

Cecília Benevides de Carvalho Meireles  nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901.  Seus pais morreram quando ainda era criança e ela foi criada pela avó chamada Jacinta, que a vivia cantarolando cantigas e falando ditados populares. Na casa  de Cecília havia um quintal e um mundo encantado: o mundo dos livros ! Cecília já gostava dos livros antes mesmo de aprender a ler e foi aos 9 anos que escreveu o seu primeiro poema. Foi professora, jornalista e aos 18 já havia lançado o seu primeiro livro. Fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil.
Vejam alguns poemas do livro Ou isto ou aquilo (Nova Fronteira):

A Língua de Nhem
Havia uma velhinha
que andava aborrecida
pois dava a sua vida
para falar com alguém.
E estava sempre em casa
a boa velhinha
resmungando sozinha:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
O gato que dormia
no canto da cozinha
escutando a velhinha,
principiou também
a miar nessa língua
e se ela resmungava,
o gatinho a acompanhava:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
Depois veio o cachorro
da casa da vizinha,
pato, cabra e galinha
de cá, de lá, de além,
e todos aprenderam
a falar noite e dia
naquela melodia
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
De modo que a velhinha
que muito padecia
por não ter companhia
nem falar com ninguém,
ficou toda contente,
pois mal a boca abria
tudo lhe respondia:
nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...
Veja a animação do poema A língua do Nhem
http://www.f7.com.br/oda38.htm

domingo, 12 de setembro de 2010

REVISTA COQUETEL

NESTE SITE VOCÊS ENCONTRAM JOGOS (CAÇA-PALAVRAS, JOGOS DOS ERROS, FORCA), NOVIDADES, PROMOÇÕES, DOWNLOADS


O MENINO MALUQUINHO


Coleção: MENINO MALUQUINHO
Autor: ZIRALDO
Editora: MELHORAMENTOS
Assunto: INFANTO-JUVENIS - LITERATURA INFANTIL

Nesta obra infantil de Ziraldo, verso e desenho contam a história de um menino traquinas que aprontava muita confusão. Alegria da casa, liderava a garotada, era sabido e um amigão. Fazia versinhos, canções, inventava brincadeiras. Tirava dez em todas as matérias, mas era zero em comportamento. Menino maluquinho, diziam. Mas na verdade ele era um menino feliz.

sábado, 11 de setembro de 2010

A BOLSA AMARELA


A Bolsa Amarela já se tornou um 'clássico' da literatura infantojuvenil. É o romance de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela)- a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação- po si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio 'criança não tem vontade'- essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.



Autor: BOJUNGA, LYGIA

Editora: CASA LYGIA BOJUNGA
Assunto: INFANTO-JUVENIS - LITERATURA JUVENIL

MEU PRIMEIRO LAROUSSE DO MUNDO




Editora: Larousse do Brasil
Um atlas com informações sobre todos os continentes do planeta, com ilustrações criativas e mapas atualizados. O conteúdo é abrangente e voltado a temas como ética e cidadania, além de curiosidades que vão levar o pequeno leitor a literalmente viajar pelo planeta Terra.Com tratamento extradisciplinar, Meu 1o Larousse do Mundo é indispensável como obra de referência para pesquisa, além de conservar um caráter lúdico e divertido de livro para se ler em casa, com a família e os amigos.

SUGESTÃO ENVIADA PELA ALUNA FERNANDA 4° ANO C

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

QUADRADO MÁGICO

Quadrado Mágico é uma tabela quadrada de lado , onde a soma dos números das linhas, das colunas e das diagonais é constante, sendo que nenhum destes números se repete. Veja o exemplo:




Sua origem não é bem definida, mas há registros de sua existência em épocas anteriores a nossa era na China e na Índia. O quadrado de 3 é encontrado a primeira vez num manuscrito árabe, no fim do Século VIII, e atribuído a Appolonius de Tiana (I Século) por Berthelot.
Na Idade Média os quadrados mágicos se tornaram muito populares pelo seu uso em Pantáculos e Talismãs, onde eram associados a Planetas que atribuiam ao mesmo o poder de atrair o influxo astral destes para proteção de seus detentores.



Tenta achar a solução para estes dois quadrados mágicos, cujas somas são, 27 e 18, respectivamente.



                        

SUDOKU

Passatempo numérico que tem por objetivo testar seu poder de observação e raciocinio. As regras deste jogo são simples, você tem de preencher os quadrados de forma que os números de 1 até 9 sejam escritos somente uma vez em cada uma das linhas e colunas. Estes enigmas são concebidos de modo que só existe uma forma correta para preencher os 81 espaços. Note que abaixo de cada quebra cabeça numérico está a solução do passatempo de forma invertida, mas insistimos que você só deve utilizar este recurso para conferência e não para preencher o passatempo, pois caso isso aconteça você não estará se desafiando, estará sim, se enganando. Imprima e Divirta-se!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O REIZINHO MANDÃO´- RUTH ROCHA


O REIZINHO MANDÃO

Era uma vez um rei muito popular e justo para o seu povo, um dia o rei morreu e assumiu o trono seu filho um menino muito chato e mandão.
Ele queria mandar em todas as coisas do seu reino, fez leis absurdas como dormir de gorro na primeira quarta-feira do mês e outras tantas tolices.
O tempo todo ele mandava todo mundo calar a boca, até de seus conselheiros.
O povo ficou com tanto medo dele que ninguém mais no reino sabia falar.
Quando todas as pessoas pararam de falar, ele ficou entediado. Então resolveu ir ao reino vizinho procurar um sábio para fazer seu povo voltar a falar.
Esse sábio explicou que, para o seu reino voltar a falar era preciso achar uma criança que soubesse falar, e essa criança quebraria a maldição.
E então o Reizinho Mandão saiu em busca da criança, e acabou por encontra-lá. E ela falou:
"-- Cala a boca já morreu! Quem manda aqui sou eu!".
Nesse instante o reino voltou ao normal com todos falando e alegres.
O Reizinho, dizem, foi embora na forma de sapo, esperando que uma princesa o encontre, e o transforme em um príncipe.

O reizinho mandão
Originalmente publicado no Shvoong:
http://pt.shvoong.com/books/childrens-literature/505425-reizinho-mand%C3%A3o/

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O PEQUENO PRÍNCIPE



O Pequeno Príncipe

(Antoine de Saint-Exupery)

Esta é a estória de um príncipe que vivia em um pequeno planeta. O narrador anônimo encontra o pequeno príncipe quando seu avião cai no Deserto do Saara. O narrador se empenha em consertar seu avião, quando ele ouve uma pequena voz lhe pedindo para desenhar uma ovelha. O narrador se volta e vê o pequeno príncipe.

O narrador descobriu que o príncipe veio de um planeta tão pequeno que ele podia observar o pôr do sol a qualquer momento que quisesse, tendo apenas que se virar. A razão por que ele queria a ovelha era porque as ovelhas comem pequenas plantas. Ele queria que a ovelha comesse os baobás que eram um grande problema em seu planeta. O narrador diz que os baobás são árvores grandes, mas o príncipe explica que elas começaram pequenas. Contudo, o príncipe ficou preocupado, porque ovelhas também comem flores, e o príncipe tinha uma flor muito especial em seu planeta, uma que ele muito amava. A flor, apesar de bela e cheirosa, era boba e exigente. Mesmo que ingenuamente não tivesse medo de tigres, crendo que seus espinhos a protegeriam, ela exigia que o príncipe construísse uma tela para protegê-la do calor. Ela lhe disse para colocá-la debaixo de uma esfera de vidro à noite para protegê-la do frio. Apesar de o príncipe amá-la, ele se cansou de ouvir suas palavras e suas exigências, por isso ele deixou o planeta.

Antes de chegar à terra, o príncipe visitou muitos planetas. Um rei vivia no primeiro planeta que ele visitou. O rei ficou feliz em ter um súdito. O rei exigiu obediência. Ele tentou fazer o príncipe ficar, mas o príncipe partiu, pensando em como as pessoas adultas são estranhas.

Um homem presunçoso ocupava o segundo planeta. O homem presunçoso queria que o príncipe o aplaudisse e o saudasse. O príncipe se cansou disso, e quando partiu, estava mais convencido do que nunca de que os adultos eram muito estranhos.

Um bêbado ocupava o terceiro planeta. O príncipe perguntou por que ele bebia. O bêbado respondeu que ele bebia para se esquecer de se sentia envergonhado por beber. O quarto planeta era ocupado por um homem de negócios que não fazia outra coisa senão contar estrelas, dizendo que eram todas dele. O príncipe pensou que esses homens eram tão estranhos quanto os outros. O quinto planeta era o menor, e era ocupado apenas por um acendedor de lampiões, cujo trabalho era acender a lâmpada solitária da rua. Contudo, o acendedor estava exausto, dizendo que seu trabalho já tinha sido muito melhor. Ele acendia a luz da rua à noite e a apagava pela manhã, dando-lhe o resto do dia para descansar, e ele podia dormir à noite. Contudo, o planeta começou a girar mais e mais rápido. O dia durava apenas um minuto, por isso ele tinha que constantemente acender e apagar a lâmpada. O príncipe sentiu muito ter que deixar este planeta, pois os dias curtos significavam que ele tinha muitos pôr do sol.

O sexto planeta era maior e ocupado por um geógrafo. Mas ele era incapaz de contar ao pequeno príncipe qualquer coisa sobre o seu planeta, porque não era um explorador. Ao invés disso, ele pediu ao príncipe que lhe falasse sobre o seu país. O príncipe disse que ele não era muito interessante, porque era pequeno. O geógrafo aconselhou o pequeno príncipe a visitar a terra.

Quando o príncipe visitou a terra, ele não viu ninguém a princípio. Ele continuou andando e por acaso encontrou um jardim de rosas. Ele ficou muito triste ao perceber que sua flor, que ele achava ser completamente única, era apenas uma rosa comum como aquelas no jardim. Então ele encontrou a raposa. Ele pediu à raposa para brincar com ele, mas a raposa disse que não podia, pois a raposa não era mansa, o que o príncipe não entendeu. A raposa explicou o que ela queria dizer, e disse ao príncipe que se ele quisesse um amigo, teria que cativá-lo. Então eles criariam um vínculo, e seriam únicos um para o outro. O príncipe percebeu que sua rosa tinha lhe cativado. Ele voltou todos os dias para ver a raposa, sentando mais perto cada dia, até que a raposa foi cativadaa e eles ficaram amigos. Quando o príncipe foi embora, a raposa lhe disse que ele era responsável por sua rosa, porque ele a tinha cativado.

O príncipe descobriu que ele precisava voltar para casa para cuidar de sua rosa. O narrador ficou muito triste, mas o príncipe disse que eles sempre seriam amigos e que toda vez que o narrador olhasse para as estrelas, ele pensaria no príncipe.

Em suas viagens, o príncipe aprende o que significa amar alguém. Ele descobre o tanto que sua rosa é importante para ele, mesmo que às vezes ela seja difícil. As pessoas que vivem sozinhas nos planetas que o príncipe visita parecem ser uma metáfora da solidão e isolamento entre os adultos. O rei, o homem presunçoso e os outros ficam presos em uma maneira de olhar para si mesmos e interagir com as poucas pessoas que eles encontram, e são incapazes de genuinamente se comunicar. Eles não guardaram nada da mente aberta que podem ter tido quando crianças. O príncipe sai de toda a experiência crendo que vale a pena amar alguém, mesmo que isto algumas vezes traga tristeza.

MARCELO, MARMELO, MARTELO

Este livro é uma das obras-primas da literatura infanto-juvenil. A autora inova a maneira tradicional de contar histórias, mostrando situações reais do cotidiano. Os personagens dos três contos que compõem este livro são crianças que vivem no espaço urbano. Elas resolvem seus impasses com muita esperteza e vivacidade; Marcelo cria palavras novas, Teresinha e Gabriela descobrem a identidade na diferença e Carlos Alberto compreende a importância da amizade.

Ruth Rocha - Ed. Salamandra

domingo, 29 de agosto de 2010

MEU PÉ DE LARANJA LIMA JOSÉ MAURO VASCONCELLOS

Um garoto chamado Zezé, tinha 6 anos (ou 5 mas gostava de dizer que ele tinha seis).


Ele vivia em uma casa de tamanho médio, seu pai se chamava Paulo, e estava desempregado, sua mãe, que por causa de seu marido desempregado trabalhava até tarde numa fábrica, e mais três irmãos: Totoca, Jandira e Glória.

Por causa do desemprego de seu pai, eles foram obrigados a mudar para uma casa menor, onde o garoto conheceu Minguinho seu pé de laranja lima, que fica sendo seu melhor e único amigo.

Como o moleque sempre foi muito arteiro, recebeu muitas palmadas e era surrado constantemente, apesar de que as vezes não tinha culpa do que acontecia.

O garoto tinha cinco anos, aprendeu a ler e por isso foi a escola mais cedo. Lá ele era um garoto muito comportado e gostava muito da professora Célia Paím, ao qual, levava flores todos os dias, e apesar de contarem a ela o diabinho que ele era, ela não acreditava.

Um dia o garoto foi pegar uma carona do lado de fora do carro, mas o carro era de um português chamado Manuel Valandarez, que tinha o carro mais bonito da cidade. O português viu isto e lhe deu uma surra que o garoto jurou se vingar.

Mas o tempo foi passando e o garoto ia se esquecendo. E num dia ele pisou num caco de vidro que abriu um corte, mas mesmo assim o garoto ficou decidido de ir para a escola.

Enquanto atravessava uma rua o português viu o garoto e pediu para ver o corte.

Vendo aquele corte enorme ele levou o garoto de carro até o hospital, e fizeram muitos ponto nele.

Desde então eles ficaram muito amigos e o português foi lhe tratando como um filho, sempre muito carinhoso.

Foram até pescar algumas vezes e passavam a tarde toda juntos. Outras vezes iam tomar sorvete e fazer outras coisas. Outra vez o português deixou o menino andar de carona em seu carro, o português o convenceu até de não falar mais palavrões.

Eles eram muito amigos até que ele recebeu a notícia que o carro do português foi esmagado por um trem, o português não resistiu e morreu.

O garoto entrou numa depressão profunda, e como a família desconhecia a sua amizade com o português, eles acharam que foi a notícia que seu pé de laranja lima seria cortado.

O garoto permaneceu dias comendo pouco, sem falar, deitado em sua cama e querendo morrer. Mas com as palavras de Glória, sua irmã preferida, ele conseguiu retornar a sua vida normal.



DESAFIO

Escolha um número dentre estes: 6, 7, 8 ou 9. Siga as instruções:

Some o número que você escolheu com 385.

 Multiplique o resultado por 5.

 Do produto que você obteve, tire 1 925.

 Divida o resultado pelo número que você escolheu no começo.

Depois de tudo isso, o resultado final de seus cálculos foi 5? Se não foi, você errou. É uma pena, mas você tem que corrigir.

PRIMAVERA MITOLOGIA GREGA

(história da mitologia grega)

Diziam os antigos gregos que, no início dos tempos, não existiam as estações do ano. Na Terra só havia a primavera, com suas flores, beleza e suavidade. Nessa época andava pelo mundo uma jovem belíssima chamada  Perséfone. Era filha de Deméter, a deusa do casamento e das colheitas. Um dia, Pérsefone apanhava flores e cantava feliz quando foi vista pelo deus do mundo subterrâneo, o terrível Hades. Ele se apaixonou perdidamente pela jovem e a raptou, levando-a para seu mundo de escuridão.

Deméter, a mãe, ficou desesperada. Não se conformava com a perda da única filha. Como ela era deusa das colheitas, sua tristeza e saudade fizeram os frutos das árvores secar e as flores murchar. Famintos, os homens pediram a Zeus, o deus de todo o universo, que resolvesse aquela situação.

Zeus chamou seu filho Hermes, o mensageiro dos deuses, e lhe fez um pedido:

— Hermes, quero que me ajude. Deméter exige que Perséfone retorne.

Diz que se ela não voltar, todas as árvores do mundo morrerão. Mas Hades já se casou com ela. O que podemos fazer?

Hermes, o mais esperto dos deuses, desceu até o mundo subterrâneo de Hades, a terra secreta da noite e dos mistérios. La encontrou Perséfone ao lado do marido.

— Meu pai ordena que Perséfone volte para sua mãe, Hades. Você agiu incorretamente.

— Por quê? — perguntou o deus da noite. — Eu estava apaixonado. não conseguia viver sem Perséfone e, com o tempo, ela também aprendeu a me amar! Somos felizes agora.

— Não se pode raptar uma jovem dessa forma. Deméter sofre pela falta da filha e você terá que me obedecer.

— É impossível devolvê-la à Terra — disse Hades. — Como você sabe, os que entram no mundo das trevas não podem comer nada aqui. Ora, Perséfone já se alimentou conosco. Agora pertence ao meu mundo. Será minha eterna amada.

— Hades — insistiu Hermes —, se ela não regressar, desaparecerão as árvores e os homens morrerão. Isso não pode acontecer. Portanto, faço-lhe uma proposta. Perséfone ficará na Terra ao lado de sua mãe
durante oito meses por ano. Os quatro meses restantes, passará ao seu lado, no mundo da noite.

Hades concordou. E foi assim que surgiram as estações. Quando Perséfone está na Terra, temos a primavera e o verão. Durante o outono, Perséfone se prepara para descer ao Hades, e por isso o clima se torna frio e as árvores derrubam folhas de tristeza. Durante a ausência de Perséfone. ficamos no inverno. Não há sol, flores nem frutos. Mas, quando ela retorna, vem a primavera, e vemos a alegria de Deméter espalhar-se por toda a natureza, enchendo nosso coração de esperança e nossos olhos de beleza.

(Heloísa Prieto. Lá vem história outra vez. São Paulo,

Companhia das Letrinhas. 1997. p. 22-3.)

domingo, 22 de agosto de 2010

Paisagens na literatura

Agora vocês irão conhecer um pouco mais sobre o Brasil e como algumas pessoas vivem em determinados lugares.

Leiam os trechos a seguir; eles foram escritos
por dois importantes escritores nacionais e
falam de lugares bem diferentes entre si.
Procurem imaginá-los enquanto lêem os textos.
Se quiserem, podem desenhá-los como os imaginaram.



Cidadezinha
Mário Quintana*

Com seus burricos a pastar na praça...
Nuvens que venham, nuvens e asas,
Não param nunca nem um segundo...
E fica a torre, sobre as velhas casas,
» Fica cismando como é vasto o mundo!
Cidadezinha cheia de graça...
Tão pequenina que até causa dó!
Sua igrejinha de uma torre só...
Eu que de longe venho perdido,
Sem pouso fixo (a triste sina!)
Ah, quem me dera ter lá nascido!
Lá toda vida poder morar!
Cidadezinha...
Tão pequenina Que toda cabe num só olhar...

A Cidade de Iporanga (SP), em 2000.

QUINTANA, Mário. Lili inventa o mundo.
13. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1997. p. 5. (O Menino Poeta).

* Mário Quintana (1906-1994) foi um dos maiores poetas brasileiros. Nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul, e passou a maior parte de sua vida morando em Porto Alegre, a capital do estado.

ORIGEM DOS MUNICÍPIOS

Para entender como um lugar é hoje é preciso saber como ele era no passado. A história de um município pode ter seu início em um núcleo de povoamento que se formou devido à sua localização (à beira-mar, às margens de um rio, num lugar que podia ser facilmente protegido contra os inimigos, perto de pousadas) ou devido às atividades que se desenvolviam no local (comércio, pecuária, agricultura, mineração).


Muitos municípios surgiram, por exemplo, às margens de um rio, onde as pessoas plantavam e criavam animais. No início, esses lugares, habitados por poucos moradores, eram chamados de povoado.


 Casas e prédios foram construídos, escolas e hospitais abertos, árvores derrubadas para dar lugar a construções, plantações, pastagens e outras atividades que iam se desenvolvendo. Enfim, as pessoas foram modificando o espaço, que se transformou em cidade

Conhecendo seus direitos e de todas as crianças brasileiras

O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma lei brasileira que deve ser cumprida para que todas as crianças do país tenham acesso a boas condições de vida.


O Estatuto determina que são crianças todas as pessoas até 12 anos de idade incompletos; e adolescentes, aquelas entre 12 e 18 anos de idade.

Vamos ler o que é proposto em um de seus artigos iniciais, e fiquem atentos: o Estatuto da Criança e do Adolescente será apresentado outras vezes.

Estatuto da Criança e do Adolescente

Art. 4.°. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (...)

ESTATUTO da Criança e do Adolescente. . [s.L]: Centro Brasileiro para a Infância eAdolescência, Ministério da Ação Social, Fundação Banco do Brasil, [ca. 1990]. p. 7.


O QUE ACHA DE PESQUISAR SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?


ENTÃO MAÕS A OBRA! ESTE SERÁ O NOSSO CONTEÚDO DO MÊS DE SETEMBRO.

BOM TRABALHO!!!

PRÔ MÁ E LI

Sugestão de leitura

 Essa é a história de Isabel, que encontra um retrato antigo de sua bisavó materna, Beatriz, na época em que ela era menina. Encantada, Bel passa a carregar a foto pra cima e pra baixo. Em sua imaginação, ela começa a conversar com Bisa Bia e aprende com ela como as coisas eram antigamente. A imaginação de Isabel voa tão longe que ela até começa a conversar com a sua futura bisneta, transformando-se na Bisa Bel.


Presente, passado e futuro – nessa confusão de tempos Isabel descobre, compara e vive as experiências e emoções de cada fase da vida.